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O mar não está para peixe

Más notícias vêm dos oceanos. Há cada vez mais plástico e menos vida. A pesca predatória é a norma e a pesca artesanal sustentável, quase a exceção. Eu gosto de peixe, mas como cada vez menos. Não como salmão porque são cultivados em condições insalubres e que privam os peixes de sua liberdade natural. Tenho evitado também os peixes marítimos (impactada pelo documentário Seaspiracy). O que ainda estou consumindo são os filés de tilápia da Korin, uma marca em que confio e é transparente sobre os métodos de criação: https://www.korin.com.br/produtos/files-de-truta/

Há alguns anos o biólogo marinho Marcelo Szpilman, do heróico Instituto Ecológico Aqualung (www.institutoaqualung.com.br), divulgou uma lista das espécies comerciais mais ameaçadas e das que ainda podem ser consumidas, de acordo com o IBAMA e a União Internacional para Conservação da Natureza. O link já saiu do ar, mas eu anotei a informações e reproduzo aqui para que as espécies que não são recomendadas sejam conhecidas por mais pessoas. 

Espécies que não podem ser consumidas
Cação-anjo, raia-viola, peixe-serra, surubim, cioba, badejo-tigre e mero.

Espécies que deveriam ser evitadas
Atum, badejo, cherne, corvina, enchova, garoupa, merluza, namorado, pargo, pescadinha-foguete, sardinha-verdadeira, tainha e vermelho. Cações ou tubarões em geral, mas principalmente cação-mangona e tubarão-martelo.

Espécies liberadas
Abrótea, agulha, albacora, batata, baúna, bicuda, bijupirá, bonito, caranha, carapeba, castanha, cavala, cavalinha, cocoroca, congro, congro-rosa, dourado, galo, linguado, manjuba, michole, olhete, olho-de-cão, pampo, peixe-espada, pescada, piranjica, piraúna, robalo, sororoca, tira-vira, trilha, xáreu, xerelete e xixarro.

OUTRAS INFORMAÇÕES
Documentário Seaspiracy

Sobre a falta de peixes nos oceanos
http://g1.globo.com/natureza/noticia/2016/01/oceanos-terao-mais-plasticos-do-que-peixes-em-2050-diz-estudo.html
http://www.akatu.org.br/central/opiniao/2007/a-fonte-ameaca-secar-o-movimento-pela-culinaria-responsavel/

Sobre o drama do salmão
http://www.oeco.com.br/todos-os-colunistas/50-frederico-brandini/17089-oeco_12130

4 comentários em “O mar não está para peixe”

  1. Ai, Claudia, não é fácil tomarmos decisões alimentares nos dias de hoje, né? Se formos levar em conta, além da questão ambiental, também a da crueldade contra os animais, acho que a única opção plenamente ética é o veganismo… Não que eu seja vegana, veja bem, mas é um ideal. Bjs, Lu

    1. Oi Luciana,
      Também não sou vegana, mas admiro quem é. Nossa sociedade trata os animais como mercadorias, sem levar em conta que são seres vivos que sentem dor, fome, frio, medo, stress. Acho que existe outra saída, sem deixarmos de consumir carne. Gosto muito do Joseph Campbell, mitólogo norte-americano, aquele do “O Poder do Mito”. E também das ideias do Michael Pollan, autor de “O Dilema do Onívoro”. Ambos os livros são excelentes e falam sobre a necessidade de voltarmos a ter uma relação sagrada com aquilo que nos alimenta. Obrigada por seus comentários.

  2. Oi Claudia,

    realmente tá cada dia mais difícil escolher o que colocamos no prato, aqui em casa tento fazer peixe pelo menos uma vez por semana e foi muito legal essa lista sobre as espécies liberadas.
    Você falou sobre o frango, eu também só compro korin, comecei a comprar dessa marca quando o João Pedro nasceu e nunca mais mudei, outra mudança que fiz nessa época foi comprar produtos orgânicos, as tais cestas que chegam fresquinhas em casa a cada semana.
    Não sei se você sabe, mas a korin tem uma loja própria onde os produtos são mais baratos que nos supermercados e tem também legumes e frutas orgânicos, além de produtos naturais.
    O site é http://www.korin.com.br, eles têm tb delivery para toda a cidade a partir de um valor mínimo de compras online.

    beijos,

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