Pesquisar
Close this search box.
Pesquisar
Close this search box.

Minha trajetória

Claudia Visoni

Nasci em São Paulo, em 27 de janeiro de 1966. Primeira filha de Mario Visoni e Maria Wanda Borges Visoni, que vieram do interior e eram funcionários públicos. Ele policial civil, ela professora. Tenho dois irmãos mais novos, Mario e Maria Luisa. Em 1968 a família mudou do pequeno apartamento no Bixiga para uma casa no Sumarezinho. O contato cotidiano com a natureza começou no quintal e se aprofundou no litoral norte, naquela época selvagem e pouco valorizado, onde passávamos férias e finais de semana. Aprendi a palavra e os conceitos da ecologia ainda na infância, quando participava do Movimento Bandeirante (nome brasileiro para o escotismo feminino). ​

Minha trajetória escolar e profissional

Sempre gostei de estudar. Frequentei escolas públicas até a sétima série (hoje correspondente ao oitavo ano), quando consegui uma bolsa parcial e fui matriculada no Colégio São Luís, onde terminei o ensino médio. Com 14 anos comecei a dar aulas particulares para financiar parte dos meus gastos. Cursei jornalismo na Escola de Comunicações e Artes da USP entre 1983 e 1986. Durante a faculdade trabalhei na Radio USP, na 89 FM (na época da inauguração chamava-se Pool FM) e fazia freelancers para a Editora Abril.

Em 1988 fui contratada pela Editora Abril como repórter e passei pelas revistas Náutica, Claudia, Capricho, Elle e Boa Forma, da qual fui diretora de redação. As preocupações ambientais já apareciam em reportagens e pautas que eu inseria nos veículos onde trabalhei. Em 1992, por exemplo, fiz a cobertura da Rio 92 para o público adolescente da Capricho.

Meu crachá da Rio 92
Na campanha da Bancada Ativista, 2018
Na campanha da Bancada Ativista, 2018

Novos rumos

Em 2000 vivi o boom da internet e me tornei diretora de conteúdo do Portal Obsidiana, que produzia conteúdo para mulheres e estava estabelecido em quatro países: Brasil, Argentina, México e Estados Unidos. Na mesma época fiquei grávida dos meus filhos gêmeos, Julieta e Alex. Abandonei a carreira de executiva e as redações para me dedicar a eles. Em 2003 criei a Conectar Comunicação, especializada em produção de conteúdo corporativo. Eu fazia sites, livros, revistas e jornais para empresas. A vida de ativista começou na OPS Vera Cruz, grupo de mães de escola, em 2004. A vida de agricultora começou em 2008, quando comecei a plantar alimentos no quintal de casa. A busca por pessoas e coletivos que partilhassem as mesmas preocupações e utopias que eu me aproximaram de parceiros ativistas da agroecologia, como a também jornalista Tatiana Achcar, com quem fundei o grupo Hortelões Urbanos.

Política, meio ambiente e sustentabilidade

Em 2012 articulei a criação da Horta das Corujas, na Vila Madalena, em São Paulo, primeira horta comunitária em praça pública da cidade. De 2013 a 2017 fui conselheira do CADES (Conselho Regional de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz) de Pinheiros. Em 2014 aconteceu a crise hídrica e fui uma das fundadoras do Movimento Cisterna Já e da Aliança Pela Água. Também sou confundadora da União de Hortas Comunitárias de São Paulo, do coletivo PermaSampa e da iniciativa Objetivos da Compostagem.

Em 2020 ajudei a criar a Frente Alimenta, rede de ativismo da qual sigo participando intensamente com foco no combate à fome, fortalecimento dos pequenos agricultores agroecológicos e disseminação da agricultura urbana.

Sou filiada ao Partido Verde, ideologicamente me posiciono no centro-esquerda ambientalista e desde 2019 sou codeputada estadual em São Paulo pela Mandata Ativista e também faço parte da RAPS (Rede de Ação Política pela Sustentabilidade).

Acervo Claudia Visoni

Clique para ampliar

Claudia Visoni © 2021 - 2024. Todos os direitos reservados.