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Maricá, a cidade comestível

Fui visitar Maricá (litoral do RJ) e fiquei impressionada com as ações da prefeitura na área da agricultura. E com o sistema de transportes, que inclui ônibus e bicicletas para alugar totalmente grátis.

Resumindo muito, essas são as iniciativas incríveis que estão transformando Maricá numa cidade comestível

1 – Praças agroecológicas e jardins comestíveis que doam a colheita para a população;

2 – Algumas dessas praças também têm galinheiro e os ovos são distribuídos gratuitamente;

3 – Nos sábados acontecem nas tais praças a feira agroecológica, aulas de horta e entrega de sementes, mudas e adubo para quem quiser plantar comida em casa;

4 – Fazenda Pública que cultiva, em parceria com a Cooperar (Cooperativa de Técnicos Agrícolas), toneladas de alimentos que são oferecidos para o restaurante popular, asilos, casas de acolhimento, aldeias indígenas e cestas verdes. A prefeitura financia a @agroecologia_marica, que produz para abastecer 1.800 pessoas. Em dois anos foram colhidas 13 toneladas de alimentos, sobretudo hortaliças. Comida saudável para a população;

5 – Fábrica de Desidratados (parceria da prefeitura com a empresa Solares) que produz por ano mais de 20 toneladas de banana desidratada e aipim (mandioca) descascada e limpa. A maior parte vai para alimentação escolar.

O que vem por aí:

  • Carne de jaca será o novo produto da fábrica;
  • A Fazenda Pública vai expandir atividades e produzir camarão, laticínios de cabra;
  • O projeto Baldinho do Bem vai recolher os resíduos orgânicos da população em troca de alimentos;
  • O Mercado Municipal está sendo reformado para se tornar um autêntico Mercado do Produtor.

Agradeço a hospitalidade do Julio Carolino (Secretário de Agricultura de Maricá), Franciellen Ribeiro, Carol Castro, Laís Vitor, Laura Maria. E do querido cicerone Bruno Lousada . Agradeço principalmente Julio Cesar Barros, criador do programa Hortas Cariocas, por fazer a ponte.

Que essas experiências inspirem muitas outras cidades.

E eu sempre estou interessada em visitar bons projetos que trazem a natureza para perto das pessoas e a produção de comida para a vizinhança de quem tem fome. Me chama que eu vou

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